O CEENB é resultado de uma infindável inquietação quanto às questões que suscitavam verdadeiramente o que significava triunfar. Somente seremos reconhecidamente triunfantes se formos detentores de títulos A ou B? ou então, triunfar é prevalecer sobre o outro? Claro que não, e a inquietação foi tomando proporções “siderúrgicas”, o comentarista João Saldanha dizia, “quando quisermos dimensionar algo como grande demais O chamemos de siderúrgico pois não existe siderúrgica pequena”.

O CEENB materializou-se na busca de respostas resultantes de questionamentos tais como: por que tanto distanciamento entre a academia e a sociedade? A sala-de-aula, o leito hospitalar em que são beneficiados com tantos títulos de seus docentes, médicos e gestores?

Desencadeamos então uma trajetória na qual pudéssemos agregar um componente que se ausente deteriora todo o processo, estamos falando do AFETO, do ACOLHIMENTO. É verdade Saramago, “Não basta OLHAR, não basta VER, tem que REPARAR”. Não existe processo ensino-aprendizagem sem afetividade.

As percepções rotuladoras foram inevitáveis: pieguice… não é científico, contudo o livre pensar abre caminhos também para o livre agir, o CEENB continuou continuará buscando e contribuir para que a CIÊNCIA e o AFETO tornem-se um binômio indissociável, que a nossa passagem pela academia valha a pena, sobretudo para a sociedade de quem somos devedores e que, sentindo-se cada dia à deriva, clama por um olhar ajudador, independente de dissertações ou teses defendidas.

E assim surgiu o CEENB, valendo-se da oportunidade de viabilizar a qualificação aos que creem no poder do conhecimento, lembrando-os sempre de que mais importante do que sermos mestres ou doutores é sermos SERVOS.

Que o nosso olhar enquanto difusores do conhecimento seja como quem olha para um tempo de fé e ressurreições. “E ao que ensina, esmere-se no fazê-lo”.

Assim segue o CEENB.

Afetuosamente,

Professora Lindaura Pinheiro

Presidente do CEENB.